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  1. Eu tenho uma filhota de 11 meses e tive 24 horas de parto complicado, desde me mandarem calar pk tava a fazer muito baralho, e fizeram comentarios do genero ” quando tava a fazer nao doeu, pois nao?”,levei muitas doses de epidural, fizeram – me vários tokes aos quais eu pedi para pararem, nas não ligaram, Ja so pedia para me tiratem a menina, ela nasceu totalmente roxa, não respirava, veio coma ajuda de ferros, pois as ventosas não davam ao ponto da médica estagiaria, ia caindo da cadeira por duas vezes quando o fez, eu própria tb tive que levar oxigenio, pk tenho asma e ia morrendo na sala por causa da força do infermeiro, pk em vez de fazer força pa frente pa ajudar a Bebe a sair, fazia força pa baixo, comprimindo os meus pulmoes. Não foram capazes de passar a informação aos meus familiares que tavam na sala de espera, e tiveram o desplante de ir chamar o meu marido pa la ir acalma-los, ao que eu respondi que não ia, pk precisava dele ao meu lado, a estupida da funcionaria, ainda me responder dizendo ” não era por um minuto que a minha situação se ia alterar. Tive que a mandar passear… Mas ja passou e graças a deus tamos as duas bem.

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  2. Já passaram 3 anos e ainda me atormenta…Tive a minha Rita no HFF as 13h o parto começa a ser induzido as 16 já tinha dfores mas suportava bem nunca gritei, nunca quis chatear para não ser posta de lado e esquecida as 20h o meu marido foi obrigado a sair como manda a lei do hospital. Já tinha muitas dores, as contracções não eram espaçadas, lembro-me de ficar a espera a ver quando paravam isso nunca aconteceu.Antes de mudar o turno uma enfermeira fez um toque maldoso para acelerar as coisas disse ela. Tive dor ciática durante todo o trabalho de parto dava murros na perna tamanha era a dor, pedi ajuda a uma enfermeira várias vezes qipue veio sempre chateada por eu a estar a incomudar e a tita-la da conversa com a auxiliar, meteu-me a fazer o CTG durante 2h a qual diuzia que não havia contracções. Perto das 2:30h da manhã eu acho levantei-me a pedir socorro já não aguentava mais fui a rastejar com a perna cheia de dores até vomitei as minhas colegas de quarto é que me ajudaram e lá apareceu a enfermeira aos gritos a dizer que me ia mandar para o bloco de partos por favor pois só tinha 2dedos de dilatação. Fui posta dentro de uma sala onde aparece uma mulher com um cateter na altura nem me apercebi que era a epidural a 1dose. Adormeci e acordei as 5h da madrugada com a minha mãe ao meu lado a acordar-me e a dizer para não me mexer que estava tudo cheio de sangue foi pedir ajuda as berros e vem uma equipa ouvim eles dizerem que se tinham esquecido e que tinha de ser rápido, rasguei sozinha en zing zag e depois ainda me cortaram até ao perinio perdi os sentidos 3x tive hemorragias internas. Foi a minha Mae que segurou e vestiu a minha filha enquanto eu era reanimada. Passado 1mes estava no hospital com a minha filha a comentar o meu parto com uma senhora e uma auxiliar virou-se para mim e disse “desculpa menina devia ter feito queixa eles estavam cheios de medo que fosse fizesse, nesse dias todo o hospital ficou a saber o que se passou consigo” .Hoje quero voltar a ser mãe mas tenho o medo atros do parto já passaram 3anos e 7 meses mas ainda tremo quando falo nisto. A minha mãe assistiu ao parto e diz que foi horrível e desumano ela é que me contou quase tudo pois o meu cérebro parece que bloqueou, agora aos poucos já me vou lembrando.

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  3. Entrei no hospital dia 10 de agosto as 22h com águas rebentadas e 1 dedo de dilatação… primeiro queriam mandar-me para casa porque dissiam que não tinha águas rebentadas quando me levantei para me vestir começei a sentir a agua a escorrer pelas pernas e fizeram me sentar de novo pusseram o bico de pato e aí já disseram que sim senhora tinha água rebentadas… fiquei logo internada na segunda de manhã calhou-me uma bela médica que disse que eu ia sofrer o que tinha que sofrer e que o meu filho ia sair por parto normal… começaram a medicação para induzir o parto… comecei com contrações tive febre continuava a perder líquido a médica que me disse que ia sofrer o que tivesse que sofre veio no dia 11 a noite dizer se queria levar epidural… como é normal eu disse que sim porque tinha muitas dores e ela simplesmente enfia a mão pela minha vagina e começa a abrir e a dizer aos gritos para eu não gritar (note-se que eu estava cheia de dores ja com 24h de trabalho de parto ) e ela dissia “se quer a epidural tem que ter mais dilatação” lá depois me deram a epidural uma senhora super simpática muito cuidadosa e agradeço a essa senhora, consegui descansar enquanto a epidural fez efeito depois na terça dia 12 de manhã começou as dores fui para a sala de partos já sem o efeito da epidural semti tudo e depois de sentir alívio por o meu filhote ter nascido veio uma enfermeira que só faltava por-se em cima de mim a fazer força na barriga para tirar a placenta…. depois fui para o quarto de recobro e veio de novo essa enfermeira por uma especie de fralda e em tom de gozo vira-se para outra enfermeira e diz “oh enfermeira não ha fraldas xxxxl não esta a ver a situação que tenho aqui” ficou sem resposta da minha parte porque infelizmente estava fraca demais… lá fui eu para o quarto normal e todos os dias iam dar-me medicação por cateter e quando perguntava para o que era nunca ninguém me soube disser…. so no penultimo dia que estive lá me disseram que era para prevenir infecção pois tinha tido febre e muitas horas de águas rebentadas…. graças a Deus o meu filho nasceu bem apesar de marcas feitas pelas ventosas e forcepes que desapareceram mas podia nao ter corrido bem nem para mim nem para o meu filho. Houve auxiliares e a senhora da epidural 5 estrelas de resto nao tive a melhor experiencia…

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  4. Eu tive 16horas de parto, foi uma experiência horrível para mim e para a minha bebe…
    Nem sei por onde começar…
    Tinha perdas enormes de sangue, desconfio que tenha tido hemorragias, a enfermeira que me acompanhou disse que ja tava farta de trocar muda fraldas meus e que depois do parto eu tinha de ficar la para pagar a despesa. Chamou me de mariquinhas,muitas vezes, porque eu levei epidural mas senti todas as contraçoes. Interiorizou me muitas vezes. Eu nunca gritei durante as contraçoes, pedi ajuda para as dores. Desligou me a epidural, disse que eu não merecia epidural porque eu não sabia fazer força e que eu estava a fazer mal a bebe, ela não nascia porque eu não queria. pedi para chamar um médico, estava ha 5 horas numa sala com a mesma dilatação e esqueceram se de mim. Veio uma médica, perguntei o nome 3 vezes e nunca me disse. Pedi por tudo para me ajudarem, pçja não tinha forças, senti que algo estava errado, gozaram comigo…quando ao fim de 12horas na sala de parto, a sofrer cada contraçao, a ser rebaixada e inferiorizada, entrou uma medica que me analisou e disse que era impossível a bebe nascer de parto normal porque eu tinha o canal estreito. Disse que tinha de sair com ventosas. Em 5 minutos tinha cerca de 10 pessoas a observar o parto, muitos médicos, enfermeiros e auxiliares.
    Tinha a epidural desligada, porque “não merecia”, a enfermeira colocou os braços na minha barriga e fez força… Senti dores agoniantes, dei 3 gritos e gozaram comigo..senti cortarem me e cozer cada ponto e o fio a passar na carne..sei que fui muito cozida, nunca me quiseram dizer a quantidade de pontos, apesar de eu perguntar..a minha bebe tirada a ventosas nasceu roxa, com o cordão enrolado e não chorou.. Foi levada rapidamente para fora da sala..trouxeram e não me deram nenhuma explicaçã…. Apgar 5/8….
    Nunca me explicaram nada sobre o parto, a minha filha ser reanimada… Nada…

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  5. É lamentável que em pleno século 21 existam estes relatos…..fico revoltada.
    Sou mae e dou graças por ter podido escolher a cesariana e ter sido muito bem tratada na Ordem da Lapa, toda a equipa que esteve comigo foi 5 estrelas.
    Continuo a achar que nós mães deviamos puder escolher a forma como trazemos ao mundo os nossos filhos fosse em hospital público ou privado….sem ter que passar por situações horríveis como as que li…..
    Muita força e coragem a todas as mães que sofreram estas atrocidades e não se calem…..apresentem queixa.

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  6. Incrivel, nunca pensei ler uma historia que é praticamente a copia do que eu vivi num dos meus partos. Desde as ordens abusivas que recebi, às repreensoes que ouvi por nao conseguir acompanhar o timing dos profissionais (em vez do meu), à ausencia (obrigada pelos profissionais) do meu marido no momento em que me sentia agredida fisica e moral , à dor que me obrigaram a sentir, ao desprezo pelo meu choro e suplicas que fiz implorando para me deixarem respirar e descansar antes de me voltarem a tocar, à mentira do titulo “maternidade amiga dos bebes” em que o aleitamento materno nao foi sequer prioridade nem reforçado apesar dos meus pedidos… Sou enfermeira e no fim de todo o processo disse: tenho vergonha de ser profissional de saude, vergonha pela forma como fomos tratados, desde que fui admitida no internamento enquanto aguardava pela dilataçao ate ao dia da alta !

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